O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, apresentou esta semana em Conselho de Ministros as linhas gerais da programação pós-2020 como forma de dar início a um debate mais alargado sobre as prioridades de apoio do próximo ciclo de programação.

No documento apresentado, faz-se referência à situação de não convergência do país face à União Europeia, recorda-se que o PIB continua a depender fortemente das regiões de Área Metropolitana de Lisboa e do Norte e refere-se que tem-se assistido a uma convergência interna de algumas regiões do país como é o caso do Norte de Portugal.

Dos princípios gerais dos elementos de reflexão apresentados destaca-se a importância de incentivar a inovação nas empresas através da inserção de recursos humanos qualificados, a necessidade de um novo “Fundo de Coesão para a Competitividade” e uma integração mais consistente da política florestal na Política Agrícola Comum.

O documento acrescenta, ainda, quais os 6 objetivos estratégicos para o debate do Portugal pós-2020 e que incluem aumentar a competitividade das empresas e de instituições científicas e tecnológicas, a qualificação dos recursos humanos, o potencial da economia do mar, a atratividade das regiões urbanas e a competitividade dos territórios de baixa densidade e transfronteiriços. Acresce, ainda, a diminuição da dependência energética e uma maior adaptação às alterações climáticas.